O castigo veio de ônibus
Ainda não é possível mensurar os efeitos práticos das manifestações que ganharam as ruas de todo o Brasil na última semana, mas sabemos exatamente onde e por que elas começaram. O reajuste de R$ 0,20 na tarifa de ônibus em São Paulo, autorizada pelo prefeito Fernando Haddad (PT) no início de junho, despertou a população paulistana não somente pelos centavos a mais no valor do transporte, mas pelo descumprimento de suas principais bandeiras de campanha amplamente difundidas.
Até então desconhecido pela grande massa, Haddad, o ex-ministro da Educação, responsável inclusive pelos descalabros do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM), prometeu implantar na capital o que ele batizou de Bilhete Único Mensal. Sua equipe de marketing fez das tripas coração para vender a ideia que, com R$ 140 mensais, o cidadão portador do bilhete poderia fazer viagens ilimitadas nos ônibus da cidade. Quatro meses após ter assumido a prefeitura, Haddad e sua equipe trataram de dizer que “não é bem assim”. O valor será maior.
Durante a campanha eleitoral ano passado, o PRB e seu candidato, Celso Russomanno, que liderou as pesquisas 90% do tempo, sofreram um dos mais mentirosos ataques “nunca antes visto na história desse país”. Justamente Haddad, o “homem novo” que resolveria todos os problemas do transporte público da cidade, usou boa parte da sua propaganda para descredibilizar nossa proposta de tarifa proporcional largamente utilizada em diversos países. Ele e sua equipe foram às ruas afirmar que o cidadão pagaria mais caro por residir longe do seu trabalho.
Boa semana a todos.
Marcos Pereira
Presidente Nacional
Clique aqui e leia o artigo completa no site do PRB: http://www.prb10.org.br/palavra-do-presidente/12241/o-castigo-veio-de-onibus.html
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