Natural do Rio de Janeiro, Ossesio José da Silva é casado com Sueli Silva e pai de Priscila Silva. De família humilde, desde a sua infância sempre levou um vida simples. Filho de lavrador e de uma dona de casa, Ossesio batalhou muito para superar as dificuldades da vida. Sua ligação com a política em Pernambuco teve início após sua filiação com o PRB, o qual é vice- presidente estadual. O Seu constante trabalho e dedicação na área social, teve o reconhecimento das autoridades locais, o que lhe concedeu o título de cidadão recifense. Em seu primeiro mandato como deputado estadual, na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), foi integrante das comissões de Administração Pública, Cidadania e Direitos Humanos, Redação Final e vice- presidente da comissão de Assuntos Internacionais.
1- O que senhor pode destacar na sua atuação como deputado no exercício do seu último mandato?
O.S. – Nós priorizamos principalmente a questão do combate às drogas, a defesa dos direitos dos idosos e da população negra. Apresentamos vários projetos nesse sentido e sempre ficamos atentos junto ao governo do estado para garantir políticas públicas e ações efetivas.
2- Na Alepe, o senhor também atuou na Frente Parlamentar em Defesa dos Direitos da Família. Em termos práticos o que a Frente realizou em benefício da sociedade civil?
O.S. – A família é o alicerce da sociedade. O Trabalho da frente colaborou para garantir políticas em defesa dos valores da família no âmbito do estado e criar um canal de informação entre a sociedade e o Legislativo propondo políticas públicas de combate à violência doméstica contra mulheres, idosos, crianças e adolescentes. Além disso, a frente funcionava como um centro de apoio para os que buscavam se livrar do uso do álcool e das drogas.
3- Sua atuação no combate ao racismo o tornou notável e um exemplo de luta pela igualdade racial no estado. Como foi ser porta voz dessa categoria?
O.S. – Difícil, mas gratificante. Em um universo de 49 deputados, estava praticamente sozinho em defesa dessa categoria. Essa foi uma das bandeiras que mais defendi na Alepe. O racismo ainda é muito forte em todo país, em Pernambuco não é diferente. Racismo é crime, mas poucos são punidos severamente. É uma afronta aos direitos humanos. O negro ainda continua escravo da discriminação, em vários setores da sociedade. Existe uma rejeição social e silenciosa, isso gera graves consequências a população negra. A criação de políticas públicas para facilitar o acesso do negro tanto na educação, quanto no serviço público, é mais do que necessária, o negro nunca teve as mesmas oportunidades que os brancos, os que defendem essa ideia são ignorantes, nunca sentiu na “pele” de fato o que é ser rejeitado por causa da sua cor.
4- Como vice-presidente do PRB em Pernambuco, como o senhor tem trabalhado esse tema?
O.S. – Estamos atentos as ações e projetos em defesa da população negra em nosso estado, temos colaborado com as ações afirmativas e de conscientização contra o racismo e intolerância através do trabalho desenvolvido pelo movimento PRB Igualdade Racial, que tem levado o debate para várias cidades do estado e discutido ações de enfrentamento. Nosso maior objetivo é promover a igualdade racial e a proteção dos direitos de indivíduos e grupos étnicos, com ênfase na população negra, afetados por discriminação racial e demais formas de intolerância.
5- O combate às drogas também é uma de suas prioridades, quais foram as suas principais ações para enfrentar o problema?
O.S. – Na Alepe, conseguimos a aprovação de projetos importantes no combate às drogas, a fim de promover debates e palestras de conscientização e mobilizar a juventude. O Dia Estadual da Consciência Jovem que hoje é Lei, tem o objetivo de chamar a atenção da população, para a importância que o jovem tem no processo de desenvolvimento da sociedade e incentivar os jovens a prática de esportes, à educação, à política, ao respeito à família, ao combate às drogas e a preservação do Meio Ambiente. Além disso, apoiamos projetos sociais que colaboram para o resgate de muitos jovens que estão vulneráveis na sociedade. Temos como exemplo a Ong Musicart, localizada na cidade do Paulista, Região Metropolitana do Recife, que acolhe jovens de comunidades carentes, em situação de risco e através da música e da arte muitos jovens tem abandonado as drogas e o mundo do crime, mais de 2 mil jovens já foram beneficiados. Precisamos de projetos e políticas públicas mais eficazes e que realmente tragam resultados.
6- O senhor diz defender os direitos dos idosos, quais foram as principais ações para beneficiar esse segmento?
O.S. O Estatuto do Idoso tem o objetivo de promover a inclusão social e garantir os direitos dessa parcela da população e assegura atenção integral a saúde do idoso. Os idosos possuem todos os direitos que qualquer a pessoa tem e mais alguns direitos específicos em razão da especial fase da vida em que se encontram. Por isso a qualidade de vida da pessoa idosa é muito importante. Além de projetos voltados para esse tema, nós sugerimos ao governo do estado a implantação de praças de exercícios ou espaços para idosos e a criação ou adaptação de hospitais públicos para idosos, as propostas foram aprovadas. Dessa forma podemos promover mais dignidade para essas pessoas em nosso estado.
Clique aqui e veja a entrevista no portal do PRB: http://www.prb10.org.br/noticias/ossesio-silva-2/
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