quarta-feira, 23 de julho de 2014

Emprego formal cresce 0,06% em junho no país, com criação de 25.363 novas vagas

Foram criados no país no mês de junho deste ano 25.363 empregos com carteira assinada, totalizando 588.671 novos empregos no acumulado de 2014. Os dados foram divulgados agora à tarde pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e fazem parte do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). O acréscimo no número de contratações na comparação com maio foi de 0,06%, enquanto de janeiro a junho, o percentual foi incrementado em 1,45%. A pesquisa aponta ainda que nos últimos 12 meses (de junho de 2013 a junho de 2014) foram criadas 763.499 vagas com carteira assinada no Brasil.

Os resultados de junho representam uma queda de 79,5% frente ao mesmo mês do ano passado, quando foram abertas 123.836 vagas formais. Também foi o pior resultado para meses de junho desde 1998, quando foram abertas 18.097 empregos com carteira assinada.

Os setores nos quais foram criados mais empregos formais no mês passado foram os de Serviços (386.036 novas vagas) e Agropecuária (40.818 novos postos) – na série com ajustes. Também nesta série, o Comércio foi o setor que mais cortou vagas formais (–58.096).

O estado de Pernambuco registrou a criação de 466 novas vagas de empregos com carteira assinada, uma variação de +0,03% – ficando na 11ª posição na geração de novas vagas formais, segundo o Caged.

Na comparação das Unidades da Federação, Minas Gerais foi o estado campeão em novos empregos celetistas, em números absolutos. Dos 25.363 novos postos de trabalho, 15.717 foram criados no estado de Minas (+0,36%). Em seguida aparece o Pará, com 6,025 novas vagas formais (+0,76%), e pelo Rio de Janeiro, com 5.390 novos empregos (0,14%).

Na outra ponta, os estados com maior corte de vagas de emprego foram o Rio Grande do Sul, com menos 4.866 vagas (-0,18%); o Espírito Santo, com corte de 4.097 empregos formais (-0,51%); o Paraná, com menos 2.952 vagas (-0,11%); e a Bahia, onde foram extintos 2.564 empregos formais no mês de junho (uma variação de -0,14%).

Dados locais

Ficando na 11ª posição na criação de empregos formais, o Estado de Pernambuco registrou aumento do emprego principalmente nos setores de Agropecuária (+ 1680 postos) e de Serviços (+ 1.058 postos). A maior queda foi do setor da Construção Civil, que reduziu em 2.234 o número de vagas com carteira assinada. O saldo final foi de 466 novos empregos celetistas, praticamente uma estabilização nos números, haja vista o percentual de crescimento de 0,03% nos números do mês de junho de 2014.

No primeiro semestre de 2014 – considerando os dados declarados fora do prazo – foram extintos 30.538 postos de trabalho no estado (– 2,23%). Segundo o Caged, a variação tem relação direta com questões sazonais. Nos últimos 12 meses, houve um aumento de 19.956 novas vagas de trabalho com carteira assinada em Pernambuco (+1,51%).

Em números absolutos, o município com maior criação de novas vagas foi Petrolina, no Sertão, com 1.450 novos empregos celetistas no mês de junho (+2,4%); seguido por Olinda, com 617 novas vagas (+0,71%); e por Sirinhaém, com 546 novos empregados com carteira assinada (+14,55%). A capital pernambucana foi a cidade que perdeu mais postos de trabalho em número absoluto, com a extinção de 1.210 postos de trabalho (–0,22%).

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