Por Carlos Geraldo
“A turbulência dos demagogos derruba os governos democráticos”. Nessa frase, datada antes de Cristo, o filósofo grego Aristóteles já debatia a política, a corrupção e a tendência dos homens que, independentemente da virtude ou não, estão propícios a cair nas mazelas do jogo de poder.
Do reinado a república, dos tiranos aos mais democráticos, a busca pela centralização e o comando, desvirtuaram homens e causaram as maiores revoluções já registradas na história. A exemplo da queda de Constantinopla: os desvios na administração pública e privada puseram fim a primeira cidade- Estado do mais antigo império.
Na concepção freudiana o homem no afã de ser admirado desenvolve uma série de comportamentos antiéticos que deságua na deformação da realidade: o poder acima de qualquer coisa. Assim segundo o pai da psicanálise esse desejo de auto-realização jamais será suprido totalmente.
Sob os aspectos culturais e antropológicos, a corrupção pode ser apontada como um problema peculiar a um determinado grupo de indivíduos. O Brasil, por exemplo, é conhecido mundialmente pelo ‘’jeitinho brasileiro’’, quando o assunto é cumprir leis. Uma característica marcante de seu povo revela um problema cultural e consequências desastrosas para ordem no país.
Fica claro, portanto, que a necessidade de medidas emergenciais, aliadas a ferramentas cruciais como, direito, ética, moral e vontade política, poderão minimizar seus impactos. É válido, ainda, que a sociedade cumpra o seu papel, eliminando e fiscalizando comportamentos corruptos no próprio convívio social.
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