segunda-feira, 25 de maio de 2015

Projeto de Lei - Proposta do deputado Ossesio obriga estádios a afixarem placas contra o racismo no futebol

Para combater o racismo no futebol, o deputado Bispo Ossesio Silva (PRB), apresentou Projeto de Lei para se afixar placas nos estádios e campos pernambucanos. 

A proposta tem o número 203/2015. Caso aprovada, todo estádio e campo de futebol de Pernambuco terá 60 dias para afixar as três placas, sob pena de pagamento de cinco salários mínimos.

Na justificativa sobre o projeto, o deputado argumenta: “A Fifa já tem previsão legal para as questões raciais. Uma pessoa que vai ao futebol e comete um delito deve ser afastada do campo. O futebol é capaz de unir mais de 200 milhões de brasileiro, é o esporte que salva vidas, que desvia crianças do caminho das drogas, que representa uma oportunidade de um futuro melhor para milhares de famílias carentes espalhadas pelas cinco regiões do país. Mas, em pleno século XXI, alguns indivíduos ainda insistem em manchar a beleza do esporte com ações discriminatórias. Só em 2014, o Brasil assistiu a quatro casos que chocaram os desportistas. Os meias Tingas, do Cruzeiro, e Arouca, do Santos, foram chamados de macaco em jogos pela Libertadores, no Peru, e em Mogi das Cruzes (SP), pelo Paulistão. O árbitro gaúcho Márcio Chagas da Silva encontrou bananas colocadas em cima do seu carro por torcedores que não gostaram da sua arbitragem no Estadual do Rio Grande do Sul.”

O texto segue: “O zagueiro Paulão, do internacional, que ouviu insultos racistas de um torcedor gremista na Arena Grêmio em Porto Alegre. Antes desses episódios, o Brasil só estava acostumado a lidar com casos de racismo no futebol fora de casa, com jogadores brasileiros atuando na Europa ou em campeonatos sul americanos. Mas desde que o problema ficou evidente também nos gramados nacionais, passou-se a discutir conscientização para combatê-lo. Por ser grande importância para o povo pernambucano, este projeto tem por finalidade, conscientizar sobre a gravidade do racismo entre os torcedores, jogadores e pessoas do meio esportivo e de estímulo à cultura de paz e de tolerância dentro do futebol.”


fonte: JC com informações da Ascom

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